Waack: Eleições Em 2024 Deixam O Mundo Menos Previsível | CNN Brasil

O ano de 2024 prometia muitas emoções com tantas eleições. Em todos os continentes. E está cumprindo a promessa. A metade da população do planeta foi ou está indo às urnas. Oito dos países mais populosos tiveram ou vão ter eleições. Além das eleições para o Parlamento Europeu, um dos maiores blocos do mundo.

São tantas as eleições em lugares tão diferentes que é impossível encontrar um denominador comum. Mas há aspectos comuns que alguns casos evidenciaram.

Nas tradicionais democracias, quem está no governo sofreu nas urnas, o que acabou favorecendo, em alguns casos, quem era oposição. Ou seja, trocou-se direita pela esquerda ou esquerda pela direita, ou um avançou para cima do outro, abocanhando pedaços significativos do eleitorado.

O que muitas eleições trouxeram é uma noção de fluidez. Estou falando de regimes abertos, não de autoritários, como uma Rússia, onde Vladimir Putin foi reeleito mais uma vez.

Nesta quinta-feira (4) foi a vez do Reino Unido, onde a previsível derrota do Partido Conservador se consolidou de forma espetacular em favor do Partido Trabalhista.

Um outro aspecto a partir do qual se pode generalizar — com todos os cuidados que generalizações exigem — é que as eleições deixaram o mundo menos previsível. É o caso do enfraquecimento interno não só do bloco europeu, mas também de partidos poderosos que ocupam os governos de países como África do Sul e Índia.

E tudo isso ainda antes das eleições americanas.

Parece um script de filme dramático, mas as eleições mais importantes em décadas vão fechar um ano turbulento. E o que se pode dizer dessas eleições americanas é que prometem para o ano que vem um mundo ainda mais turbulento.

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