No dia 29 de abril deste ano, as fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul começaram a impactar as rodovias. Na data, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou quatro trechos na BR-386, que liga Canoas (RS) à Iraí (RS), com água na pista. Com o agravamento da situação, em apenas cinco dias, 63 pontos estavam com bloqueios totais ou parciais por conta das águas.
Até a tarde desta quinta-feira (16), 50 trechos estão com bloqueios totais ou parciais devido às enchentes, segundo a PRF. Desse modo, pouco mais de 70% são bloqueios totais e 22 municípios são diretamente afetados pelos impedimentos.
A chuva intensa desafiou as forças de segurança. Em poucos dias, a situação tomou maiores proporções e para além dos bloqueios, nossos agentes estavam voltados para as operações de resgates, por terra, água ou ar
Douglas Paveck Bomfim, da PRF de Rio Grande do Sul Alguns trechos bloqueados têm acesso liberados apenas para emergências. Em Porto Alegre, por exemplo, só é possível passar pelo km 98 da BR-290 em casos de ação de abastecimento, socorro, serviços públicos e outras viagens estritamente necessárias.
Além do acúmulo das águas, queda de barreiras também causam bloqueios, como na BR-116, em Caxias do Sul. É possível ver os pontos liberados e bloqueados no mapa interativo do Comando Rodoviário da Brigada Militar.
Reconstrução de estradasA recuperação da malha rodoviária no Rio Grande do Sul deve custar em torno de R$ 2,5 bilhões, segundo estimativas feitas por autoridades gaúchas e do governo federal.
O governo do estado deve realizar uma série de reuniões emergenciais regionais com prefeitos e vice-prefeitos de municípios afetados pelas enchentes para debater sobre diagnósticos e ações em estradas e pontes impactadas pelas chuvas e inundações.
Os encontraram começaram a partir de sexta-feira (17) e se estenderam até domingo (19).