O porta-voz de segurança nacional da Casa Branca, John Kirby, disse, nesta segunda-feira (17), que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ficou com poucas opções em relação ao seu gabinete de guerra após a decisão do ex-general Benny Gantz de sair.
Mais cedo no mesmo dia, Netanyahu dissolveu o gabinete de guerra de seis membros, segundo uma autoridade israelense, em uma medida amplamente esperada após a saída do governo do ex-general centrista Benny Gantz.
Espera-se agora que Netanyahu mantenha consultas sobre a guerra de Gaza com um pequeno grupo de ministros, incluindo o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o ministro dos Assuntos Estratégicos, Ron Dermer, que já esteve no gabinete de guerra.
A medida foi anunciada quando o enviado especial dos EUA, Amos Hochstein, visitou Jerusalém, procurando acalmar a situação na fronteira com o Líbano, onde Israel disse que as tensões com o grupo Hezbollah apoiado pelo Irã estavam aproximando a região de um conflito mais amplo.
Kirby ainda disse aos repórteres que os Estados Unidos está preocupado com a escalada do conflito israelense com o Hezbollah, mas até agora não viu o grupo se envolver totalmente.
Os militares israelenses disseram nesta segunda-feira (17) que mataram um agente sênior em uma das seções de foguetes e mísseis do Hezbollah na área de Selaa, no sul do Líbano.