Manifestantes saíram às ruas na cidade de Fasano, na região da Apúlia, no sul da Itália, no sábado (15), contra a cúpula do G7.
No último dia do encontro do G7, mais de mil manifestantes de vários países destacaram o fracasso do grupo em cumprir promessas de ajuda aos países em desenvolvimento e de focar apenas na guerra da Ucrânia.
“Somos contra a ação do G7 de fornecer 50 bilhões de dólares para prolongar a crise na Ucrânia. Ajudar continuamente a guerra não vai colocar um fim a ela”, disse Ernesto Palatrasio, um manifestante italiano.
O grupo também critica a falta de medidas contra as mudanças climáticas e na redução das dívidas dos países do Sul Global.
“Eles se apresentam como um fórum no qual poderiam discutir problemas globais, mas o que é realmente do seu interesse é garantir o seu poder e os lucros das corporações multinacionais”, disse Charlotte Kehr, uma manifestante da Alemanha.
“Devíamos discutir a globalização e a liberalização comercial, mas agora o G7 está discutindo o protecionismo comercial. É repugnante”, disse Bobo Aprile, organizador da manifestação.
A Itália ocupa a presidência rotativa do G7 este ano. Além dos líderes do G7, chefes de estado de mais de 10 outros países e organizações internacionais também foram convidados a participar da cúpula.
Os integrantes do G7 são Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Japão.