Piloto e influenciador destaca a resiliência dos profissionais e a importância de aprender com os acidentes aéreos para tornar a aviação ainda mais segura
A recente tragédia envolvendo a companhia aérea Voepass chocou o Brasil e trouxe à tona reflexões profundas entre os profissionais da aviação. Entre eles, o piloto e influenciador londrinense Pedro Ramalho, que compartilhou sua experiência e solidariedade com as vítimas do acidente.
“Ser piloto é um sonho compartilhado por muitos. Durante todo o nosso treinamento e nas jornadas diárias, sempre esperamos que o número de pousos seja igual ao de decolagens. Nos preparamos todos os dias, deixamos nossas famílias em casa, sacrificamos datas comemorativas, tudo para conectar pessoas, realizar seus sonhos e oferecer conforto e segurança durante a viagem. Peço respeito aos aviadores e passageiros quando falarem sobre acidentes aéreos”, declarou Pedro.

No último fim de semana, após realizar um voo, Pedro expressou seu amor pela aviação em uma publicação no Instagram. Ele também falou sobre a tristeza causada pelo acidente envolvendo a Voepass, anteriormente conhecida como Passaredo.

“O acidente da Voepass traz muita tristeza com a perda de amigos aviadores e passageiros que tinham vidas inteiras pela frente. Assim como o acidente da TAM em Congonhas e o da cantora Marília Mendonça, essa tragédia deixa uma marca indelével no ano de 2024. Cada acidente, por mais doloroso que seja, carrega a responsabilidade de tornar a aviação ainda mais segura, não buscando culpados, mas entendendo o que aconteceu para evitar que se repita”, afirmou Pedro.
Pedro também relembrou sua experiência pessoal com a Voepass. “A Voepass é a linha aérea mais antiga do Brasil, com 30 anos de história. Tive a oportunidade, no ano passado, de participar do processo seletivo para copiloto e conhecer a empresa. Fiquei muito surpreso com o ambiente operacional e organizacional em Ribeirão Preto. Embora não tenha tido contratações naquela época, a experiência foi extremamente valiosa para minha vida profissional. Mesmo em tempos difíceis, como o que vivemos agora, devemos continuar sonhando com dias melhores na aviação”, concluiu o piloto.