Presidente do SINDILEI/SP e da ANLJ une tradição e tecnologia para fortalecer e democratizar os leilões
Reconhecido nacionalmente por sua atuação firme e inovadora, Gustavo Reis ocupa um lugar de destaque entre os maiores leiloeiros do país. Presidente do Sindicato Patronal dos Leiloeiros do Estado de São Paulo (SINDILEI/SP) e da Associação Nacional dos Leiloeiros Judiciais (ANLJ), ele construiu uma carreira marcada pela defesa intransigente da legalidade, da transparência e da modernização tecnológica na atividade leiloeira. Mais que um profissional de sucesso, Gustavo é um articulador de políticas e práticas que visam preservar a natureza estatal do leilão e, ao mesmo tempo, aproximá-lo da população, democratizando o acesso à venda pública.

Para ele, é fundamental que a sociedade compreenda que o leilão público é muito mais do que uma simples transação comercial. Trata-se de um ato oficial do Estado, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 21.981, de 1932, que delega a condução desse processo a profissionais investidos de fé pública os leiloeiros. “A venda pública é um mecanismo transparente e impessoal, conduzido sob edital, com ampla publicidade e igualdade entre licitantes. É o Estado exercendo sua função de forma delegada, mas sem perder o controle e a legitimidade do ato”, é a forma mais democrática que existe para vender ou comprar algum bem, afirma.
A importância da função delegada e a atualidade do decreto de 1932
O Decreto-Lei nº 21.981/1932, recepcionado pela Constituição de 1988 com status de lei ordinária, é para Gustavo Reis um exemplo raro de legislação perene e bem estruturada. Sua capacidade de se manter atual por mais de nove décadas, mesmo diante de profundas mudanças tecnológicas e sociais, é prova de que a atividade leiloeira foi regulamentada com visão de futuro.
Esse arcabouço legal preserva o caráter estatal da função, mesmo quando exercida por agente delegado. Em um momento em que a digitalização confunde os limites entre público e privado, Gustavo reforça que “o leilão público não pode ser confundido com mera intermediação comercial”. É uma função pública, com responsabilidades e poderes exclusivos, que garantem a segurança jurídica e a credibilidade do processo”.

A modernização como caminho natural
Se por um lado Gustavo defende os pilares históricos da profissão, por outro esteve entre os primeiros Leiloeiros credenciados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ/SP) para utilização da ferramenta eletrônica, possibilitando os leilões dentro da rede mundial de computadores. A introdução dos leilões eletrônicos no Brasil, longe de ser uma imposição de empresas privadas, foi resultado direto da iniciativa dos próprios leiloeiros públicos.
Essa modernização não significou a criação de um “novo tipo” de leilão, mas sim a adoção de recursos tecnológicos para ampliar a publicidade, alcançar um maior número de licitantes e potencializar a competitividade, mantendo intacta a essência do leilão conduzido pelo agente delegado do Estado.
“O artigo 19 do decreto já previa a possibilidade de realizar leilões fora das casas de leiloeiros, o que naturalmente abrange o ambiente virtual. Adaptar essa previsão à realidade tecnológica foi um passo lógico, liderado pela própria categoria”, explica.
Com o leilão eletrônico, foi possível ampliar o alcance geográfico, reduzir custos operacionais e permitir que qualquer pessoa, em qualquer lugar, possa participar de forma segura. Ainda assim, Gustavo ressalta: “No ambiente digital, a presença do leiloeiro como agente estatal é ainda mais essencial para garantir a confiança nas transações”.
Tecnologia a serviço da venda pública
Como presidente de duas entidades representativas de classe, atua no fortalecimento e na modernização contínua do setor. O leilão realizado por meio da Rede Mundial de Computadores foi admitido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em 2008, e já em 2009 passou a integrar sua rotina profissional, mantendo-se até hoje como uma ferramenta essencial para ampliar o alcance e a publicidade da venda pública. Com mais de uma década de experiência na condução de leilões utilizando recursos eletrônicos, preserva a condução privativa pelo agente delegado do Estado, garantindo que a tecnologia permaneça como aliada, e não como substituta, do leilão oficial.
Para Gustavo, essas tecnologias não substituem a função do leiloeiro elas a fortalecem. A inteligência artificial pode apoiar na avaliação de bens e análise de mercado; o blockchain garante a autenticidade de registros; a realidade virtual facilita a visualização de itens. Mas o julgamento, a condução e a atribuição de fé pública continuam sendo prerrogativas exclusivas do leiloeiro investido de autoridade estatal.
Democratizar o acesso: a visão de Gustavo Reis
Um dos pontos centrais da atuação de Gustavo é tornar o leilão mais acessível à sociedade. Ele acredita que a venda pública deve ser vista como um instrumento de democratização econômica, capaz de movimentar mercados, facilitar a recuperação de créditos, promover a circulação de bens e até gerar oportunidades para pequenos empreendedores.
“Quando qualquer cidadão, de qualquer lugar do Brasil, pode participar de um leilão com segurança, estamos ampliando o alcance de um instrumento estatal que serve tanto à economia quanto à justiça social”, destaca.
Essa visão está refletida no trabalho desenvolvido à frente do SINDILEI/SP e da ANLJ. As entidades, sob sua gestão, têm investido em campanhas de esclarecimento, treinamentos e projetos de integração digital, sempre com o objetivo de aproximar o público da prática leiloeira.
Mais informações sobre sua trajetória e posicionamentos estão disponíveis no site oficial gustavoreisleiloes.com.br, que reúne sua história, agenda e análises sobre o presente e o futuro da profissão.
Preservar os princípios, fortalecer o futuro
Para Gustavo Reis, o fortalecimento do sistema passa pela modernização da fiscalização, incorporação de novas tecnologias, atualização de valores de fiança e penalidades, e ampliação dos mecanismos de controle social. “Inovar não significa abrir mão dos princípios. Significa aplicá-los de forma inteligente às novas realidades”, afirma.
Ele também defende que a atividade leiloeira seja reconhecida como ferramenta estratégica de política pública, capaz de aquecer a economia e contribuir para o desenvolvimento social. A tríplice função estatal, social e econômica precisa ser compreendida por gestores públicos e pela população.
Um líder que representa a categoria
Como presidente do SINDILEI/SP e da ANLJ, Gustavo Reis atua na defesa dos interesses dos leiloeiros em todo o Brasil, articulando junto a órgãos públicos, tribunais e legisladores. Sua atuação vai além do aspecto corporativo: é também uma defesa do próprio conceito de venda pública como patrimônio institucional do país.
Tradição e modernidade lado a lado
A história dos leilões remonta a séculos, com registros de práticas similares desde Estocolmo, em 1674. No Brasil, o decreto de 1932 consolida uma estrutura que, segundo Gustavo, “não ficou presa ao passado, mas foi capaz de se reinventar sem perder sua essência”.
Hoje, a combinação entre tradição e tecnologia representa não apenas uma evolução, mas a comprovação de que a função pública delegada ao leiloeiro é adaptável e necessária em qualquer cenário.

Olhando para o futuro
Gustavo Reis acredita que o próximo passo é aprofundar a integração entre tecnologia e procedimentos oficiais, explorando recursos como inteligência artificial para mapeamento de oportunidades e realidade aumentada para apresentações imersivas de bens. Tudo isso, claro, preservando a centralidade do leiloeiro como agente garantidor da fé pública.
“Não existe venda pública sem autoridade estatal. A tecnologia é uma ferramenta; o leiloeiro é a instituição que garante sua legitimidade”, resume.
Ao unir liderança institucional, conhecimento jurídico, visão estratégica e comprometimento com a modernização responsável, gustavoreisleiloes em seu Instagram oficial não apenas representa sua categoria, mas também ajuda a moldar o futuro do leilão no Brasil, mantendo viva a essência de um ato que, ao longo de séculos, segue sendo um dos mais transparentes, democráticos e eficazes instrumentos do Estado para movimentar a economia e garantir justiça social.